Quando um casal decide por terminar o vínculo matrimonial, é necessário que juntos entendam que a família não acabou, até porque não existe ex – pai ou ex – mãe, o que acabou foi o vínculo civil ou seja, o casamento. Inclusive a legislação brasileira cita diretamente que o “O divórcio não modifica os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.”
Os pais são responsáveis emocionalmente, intelectualmente e financeiramente pelos seus filhos, desde a sua concepção até a maioridade. E é importante ter em mente que os efeitos do divórcio sobre os filhos estão diretamente ligados aos sentimentos dos pais.
Você, pai ou mãe, não deve de maneira alguma repassar aos seus filhos as suas frustrações e sentimentos negativos com relação ao outro genitor, inclusive se o fizer corre o risco de cometer alienação parental (veja esse artigo)..
Se os filhos forem pequenos demais para uma conversa, é necessário fazer com que as mudanças na rotina dessas crianças sejam as menores possíveis e que ambos os pais estejam presentes em suas vidas, mesmo que separadamente.
Conversar com os filhos é importante!
Já em caso de os filhos serem maiores a ponto de entenderem totalmente a situação, viabilizando assim uma conversa, é importante que ambos os genitores esclareçam que a vida em casal acabou, marido e mulher, mas que a família não esta se desfazendo, os vínculos serão resguardados e respeitados.
Pois bem, cada criança tende a reagir de uma maneira as situações do divórcio, mas é importante que os adultos envolvidos tenham a consciência de minimizar os traumas advindos de uma situação de divórcio.
Atendimentos Psicológicos
Se você está vivendo um divórcio conturbado com filhos, o nosso conselho é que tenha um profissional da área de psicologia infantil para te auxiliar nesse momento. Você pode agora estar afirmando: “Ah besteira!” ou ainda: “não tenho dinheiro pra isso!”. Digo com propriedade que não se trata de “besteira” e sim de uma questão de saúde mental dos envolvidos.
E com relação à questão financeira, existem diversos grupos de apoio em centros de saúde público (inclusive no CRAS) e/ou ainda atendimentos gratuitos das universidades e faculdades de psicologia.